quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Separando a erva dos prados

Separando a erva dos prados, aspirando o seu raro aroma,


Dela reclamo espiritualidade,


Exijo o mais íntimo e abundante companheirismo entre os homens.


Peço que ergam as suas folhas as palavras, actos, seres,


Esses de límpidos ares, rudes, solares, frescos, férteis,


Esses que traçam o seu próprio caminho, erectos e livres avançando, cconduzindo e não conduzidos,


Esses de indomável audácia, de doce e veemente carne sem mácula,


Esses que olham de frente, imperturbáveis, o rosto dos presidentes e governadores como se dissessem Quem és tu?


Esses de natural paixão, simples, nunca constrangidos, insubmissos,


Esses de dentro da América.





Walt Whitman

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