Haverá uma idade para nomes que não estes
haverá uma idade para nomes
puros
nomes que magnetizem
constelações
puras
que façam irromper nos nervos e nos ossos
dos amantes
inexplicáveis construções radiosas
prontas a circular entre a fuligem
de duas bocas
puras
Ah não será o esperma torrencial diuturno
nem a loucura dos sábios nem a razão de ninguém
Não será mesmo quem sabe ó único mestre vivo
o fim da pavorosa dança dos corpos
onde pontificaste de martelo na mão
Mas haverá uma idade em que serão esquecidos por completo
os grandes nomes opacos que hoje damos às coisas
Haverá
um acordar
Mário Cesariny
segunda-feira, julho 30, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
UTILE DULCI
- A Gaveta do Paulo
- A Montanha Mágica
- A Mulher Moderna na Sala e na Cozinha
- Alicerces
- Ana de Amsterdam
- As Aranhas
- As receitas da Lígia
- Bebedeiras de Jazz
- Chocolate e Companhia
- Cravo da Índia
- Dias Felizes
- Divas & Contrabaixos
- Diário da Cozinha
- Estado Civil
- Expresso do Oriente
- Glória Fácil
- Imaginário Real
- Incomunidade
- Insónia
- Kitanda
- La Cocina Paso a Paso
- Lida Insana
- Mar Salgado
- Mundo Pessoa
- Navegar é Preciso
- Não compreendo as mulheres
- O rasto dos cometas
- Para Sempre
- Pastoral Portuguesa
- Pecado da Gula
- Poesia & Lda.
- Procura por mim
- Purpura Rosa
- Señora Cartera
- The Non Blonde
- Um Amigo Pop
- Um dia a menos para a morte
- Wagner Operas
- Welcome to Elsinore
- Whiskers

Sem comentários:
Enviar um comentário